As chuvas que assolaram Santa Catarina em novembro último trouxeram incontáveis prejuízos para aquele próspero estado. Pessoas perderam seus pertences, suas habitações, seus negócios e até mesmo entes queridos. A contabilidade dos danos podia ser facilmente feita pelas imagens e notícias que rapidamente foram veiculadas por todos os meios do noticiário nacional.
Solidário, o povo brasileiro logo se mobilizou para amenizar os problemas, promovendo campanhas de todo o tipo de doações que pudessem ser remetidas para os desalojados. Nesse particular, organizações como o Rotary logo se colocaram a serviço do servir. Confi áveis que são, os rotarianos puseram-se a promover campanhas
de doações de recursos, fi nanceiros e materiais, para que os fl agelados pudessem ter minorado o seu sofrimento. Todos os meios foram utilizados. Até mesmo um programa da TV Rotary Rio Comprido, que tem como produtor o contador e rotariano Eronildo Fernandes, foi veiculado pela internet (acesse www.rc.tv.br), conclamando os visitantes a se empenhar na busca de soluções.
Mas, acima de tudo, prevaleceu a ação dos rotarianos locais, incansáveis voluntários, na ação para seleção das doações, defi nição de prioridades, preparação dos gêneros e a presença para a atitude humanitária da palavra de perseverança e estímulo à retomada da vida normal. Solidariedade incomum de entrega por profissionais e empresários, gente ocupada, mas que se coloca sempre pronta para servir. Afi nal, os rotarianos praticam a máxima que os norteia: dar de si, antes de pensar em si. E nada mais razoável do que colocar em prática esse lema em situações
desafi antes, como essa que a natureza acaba de colocar para os irmãos de Santa Catarina.
Como sempre, contadores rotarianos perfilaram nesse fabuloso contingente de voluntários. Nesse caso, em vez de contabilizar perdas, somaram recursos e multiplicaram esperança.
Joper Padrão do Espirito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International • Contador
Publicado na Revista do CRC RJ nº 139 nov/dez 2008
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